Wednesday, June 6, 2007

Inovação organizacional na U.C.P.


“Portfolio Individual de Competências” ... a iniciativa arrancou este ano e pretende acompanhar os estudantes desde o primeiro até ao último ano de formação.
O projecto é desenvolvido no âmbito das várias disciplinas do curso (Economia, Gestão) e é constituído por diversas actividades: auto-avaliação do perfil de competências dos alunos do primeiro ano; levantamento das competências já existentes no currículo; balanço de competências pessoais; criação de uma “task force” de desenvolvimento curricular, constituída por professores e com o objectivo de sedimentar as “soft skills” nas actividades curriculares.

Notícia proveniente do Blog de Campus
http://campus-textos.blogspot.com/2007/06/catlica-aposta-nas-soft-skills-para-o.html

Nota de precaução:
A imagem representa exclusivamente a minha família e nada mais do que isso.
É que lá em casa, a produção de competências é de tal ordem crescente que andamos sempre às aranhas para arranjar espaço nos nossos servidores. São estudos, são projectos, são relatórios, enfim não há portfólio que resista.

9 comments:

juanitarebelo said...
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juanitarebelo said...

juanitarebelo said...
Eu acho que a ideia não é descabida de todo.
Pois torna as pessoas mais conscientes desde início, daquilo de que possuem, do que necessitam para a vida social e profissional (esta ultima de forma mais preponderante), podendo trabalhar no sentido de as desenvolver.

Criar desde logo uma conci~encia crítica primeiro em relação a nós mesmos, haver uma preocupação com o superar-me a mim mesmo e não ao vizinho do lado.

No entanot é precis atender que as competências são altamente subjectivas.
Ou é realmente algo bem definido, organizado com parâmetros para diferentes niveis de desenvolvimento das competências, ou não passa tudo de uma grande "treta" para encher papel.

Se o que se pretende é elevar os níveis de exigência connosco proprios, espírito crítico, consciência do que temos, precisamos e nos exigem, acredito que possa ser uma mais valia, mas feito com a mesma exigência.

rualbran said...

Ferramentas que nos exijam auto crítica e receptividade a críticas externas intencionais, bem fundamentadas e direccionadas são, em minha opinião, muito válidas no processo formativo.Como qualquer ferramenta, tem de ser bem preparada e bem utilizada.
No ensino como na vida devemos saber competir no meio ambiente e contra nós próprios, usando éticamente os nossos melhores recursos inatos, adquiridos e treinados.

Liliana Lino said...

Oi!
No meu ponto de vista a avaliação e a consciência auto-críticas são fulcrais no processo formativo de qualquer ser humano: tanto do ponto de vista profissional e académico, como também do ponto de vista social e pessoal.

É importante que, mais do que esperar que os outros opinem sobre nós, é importante que cada um de nós o faça, mas desde sempre e não só depois de chegar à universidade.

Concordo plenamente com a Joana quando refere que é mais importante superar-me a mim próprio em vez de me preocupar com o vizinho. Sò quando realmente conseguimos o discernimento para avaliar as nossas acções podemos ser isentos ao avaliar os outros.

Continuação de bom fim-de-semana!!!

sofia peixoto said...

A auto-avaliação é uma ferramenta poderosa que o individuo deve empregar ao serviço do seu próprio desenvolvimento.
O individuo deve ter consciência do que sabe, mas também do que não domina. Contudo, ao tomar consciência de que não tem determinadas competências, habilidades ou conhecimentos, esta informação não deve ser encarada pelo individuo de uma forma limitativa - como uma ameaça, e irreverssível; mt pelo contrário, deve ser vista como uma oportunidade para o desenvolvimento.
Quando o individuo, após o processo de auto-avaliação, verifica que não possui determinada competência, e que esta é vital para o alcance dos seus objectivos, este momento, deverá ser o ponto de partida, a partir do qual, irá ter de desenvolver todo um processo de aquisição e de aprendizagem, para adquirir determinada competência, tendo sempre em vista, o alcance do objectivo final.
Podemos dizer que a auto-avaliação é uma táctica, utilizada numa estratégia, delineada para a consecução.
Uma verdadeira auto-avaliação( atenção aos enviesamentos) evidencia não só os pontos fortes do individuo, como também, fá-lo tomar consciência do pontos fracos-pontos a desenvolver, tudo sempre numa perspectiva de evolução interna do individuo, para o tornar mais "atrativo", para ter competências diferenciadoras, para ser visto como uma mais valia em qulaquer lugar!

Sofia Peixoto

Alexandre Sousa said...

Então e a temática dos portfólios???
Ninguém ataca por esse lado?

Olinda Maia said...

Olá
O mercado de trabalho reclama da falta de competências nomeadamente ao nível da flexibilidade, comunicação, iniciativa,.... Actualmente deter competências técnicas não chega, a sociedade em geral exige muito mais e só através da participação dos alunos no processo de aprendizagem e na aposta de uma formação adequada ás necessidades do mercado é que poderemos superar essa lacuna.
O portfólio de competências vai ajudar a que o aluno identifique as suas competências e defina as que necessita adquirir.
Tal como Roma e Pavia não de fizeram num dia, é preciso começar para chegarmos lá.
Olinda Maia

sofia peixoto said...

Nesta selva competitiva em que vivemos, temos que andar sempre com os "espreitadores" bem activos!
Temos de acompanhar a evolução do mercado de trabalho, para verificar o que este valoriza, para nos mantermos nos lugares da frente nesta corrida competitiva.
Concordo com o comentáro feito pela Olinda, na medida em que, as competências comportamentais são cada vez mais valorizadas pelas empresas,estando estas, constituindo um grande elemento diferenciador de individuos.
Todo profissional tem um perfil de competências que abarca competências técnicas e comportamentais.
As competências comportamentais têm sido foco de muitas atenções no mercado de trabalho, visto que, este no passado só tinha "olhos" para as competências técnicas. Se o profissional fosse tecnicamente competente, já possuía os requisitos para ocupar seu lugar no mercado de trabalho.
No mundo organizacional de hoje, o comportamento é um diferencial competitivo para qualquer profissional que tem como meta uma carreira ascendente dentro da empresa.
Actualmente, quando se define as competências para um determinado cargo, descreve-se todas as características técnicas e comportamentais que o profissional precisa ter para realizar com sucesso todas as suas atribuições. Não só ao nível das competências técnica - conhecimento e habilidade em técnicas ou funções específicas. Ex.: programador de um software específico, técnico em contabilidade, desenhador projectista, etc.., mas também as suas competências comportamentais - atitudes e comportamentos compatíveis com as atribuições a serem desempenhadas. Ex.: iniciativa, criatividade, habilidade de relacionamento interpessoal, comunicação verbal, liderança, negociação, empreendedorismo, espírito de equipe, bom humor, entusiasmo, espírito de servir, humildade, extroversão, persuasão, atenção a detalhes, participação, cooperação, facilidade para trabalhar com metas, foco em resultados, flexibilidade, empatia, agilidade, etc.
O grande desafio consiste em desenvolver competências como flexibilidade, criatividade, inovação e empreendedorismo.
O profissional que teve sua formação quando os valores do mercado eram apenas as competências técnicas, precisa de se reformular rapidamente, antes que o mercado o exclua.

Sofia Peixoto

Anonymous said...

O conceito de competência não é novo, no entanto tem vindo a ser (re)conceituado e (re)valorizado, face ao contexto de mudanças que ocorrem ao nível das organizações e ao nível dos mercados de trabalho.

Nunca antes as pessoas e as suas competências foram tão valorizadas como o são actualmente, numa altura em que mais do que indivíduos dotados de inúmeros conhecimentos técnicos e específicos, as empresas procuram indivíduos dotados de competências e orientados para a polivalência. É neste contexto que emergem as “soft skills”.

Estas competências de terceira dimensão, como também são denominadas, são comuns a diferentes actividades, são transferíveis de função para função e estão relacionadas com as capacidades dos indivíduos gerirem os recursos pessoais (competências intrapessoais), o seu relacionamento interpessoal (competências interpessoais) e o seu desempenho profissional (competências profissionais). Estas tendem a assumirem-se, cada vez mais, como factores determinantes de competitividade. Todavia, não são competências adquiridas nos sistemas formais de educação e formação…