Wednesday, June 13, 2007

Rumo ao Norte

Aqui, em Palmela, sonhando com o novo aeroporto de Portugal, sente-se muito mais a Lusitanidade em que mergulhamos via A1, A2, e outrasAAAs.


El camino se hace caminando…
Así se habla como escribía el autor de Lusíadas, que casi toda la (lírica) poesía de amor ha sido escrita en castellano.
Bueno, ahora hay que conquistar Galicia y tornar Santiago capital de la región Atlántica que puede comenzar en Ferrol y llegar hasta Oliveira de Azeméis.

«Ferrol é um
município espanhol situado no noroeste de Galiza, nação sem Estado do ocidente europeu localizada a Norte de Portugal e actualmente integrada parcialmente como Comunidade autónoma do mesmo nome (Galiza) em Espanha, localizando-se a cerca de 50 quilómetros da capital provincial, Corunha
«Oliveira de Azeméis é uma
cidade portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, região Norte e NUTIII de Entre Douro e Vouga, a cerca de 208 metros de altitude, e com cerca de 11 200 habitantes.»


8 comments:

Paulo César Martins said...

Bom... saiu-me na fava um emprego em Lisboa, bem no centro da mourilândia.

Quando esse novo país for criado espero conseguir a nacionalidade, até porque a minha terra de origem faz fronteira com Oliveira de Azeméis... já agora... esse país já tem nome?

RC said...

Já estive em Ferrol e em Oliveira de Azeméis, mas eu acho que a Europa é tão pequena que bem podia ser só um país.... acho que estarmos a imaginar fronteiras virtuais para inovação não sei se será o melhor caminho... mas eu também só ando por aqui à 25 anos. Penso que a cooperação entre aldeias, vilas e localidades será sempre preferível a regionalizações e outro tipo de retalhanços que se possa fazer. Não sei o que pode trazer de novo criar regiões quando temos presidentes de câmara como a de VNG e do Porto que raramente se entendem. Gaia podia ser muito bem o parque industrial do Porto e o Porto atraí concerteza muito mais investimento do que Gaia... mas isso de cooperação municipal deve ser muito complicado, é mais simples criar regiões e cargos para a gestão das regiões.
Não discordo do modelo de regiões administrativas como há em Espanha por exemplo mas não vejo seriedade nos governantes portugueses para partilhar tachos. Na minha opinião, as assimetrias não se desfazem retalhando, mas quem sou eu para dizer isto quando nem sequer sei quem é o Peter Drucker

Ana Santos said...

Concordo com o Ricardo quando fala em cooperação entre regiões e países para caminhar para a inovaçao. E, no nosso caso, não sei se isso passa ou não pelo trabalho em conjunto com os nossos irmãos galêgos. O que sei é que falta estratégia. Não há um rumo. Ora faz-se um projecto aqui, ora cria-se um gabinete ali. Mas, para quê? Qual é o plano afinal? Ou será que nos limitamos a seguir/fazer parte dos planos da UE e de países como Espanha?

Ana Santos

juanitarebelo said...

Se em portugal por diferentes cores e partidos políticos as pessoas não se entendem, imaginem ultrapassar a fronteira do país e nacionalismos/patriotismos associados (desde sempre espanha quis CONQUISTAR portugal, e não trab em cooperação com...).

A nossa política é "se alguém tem algo esconde" e isso começa logo nas universidades, como é que podemos falar de partilha em áreas e âmbitos muito maiores?

Embora isso fosse o ideal, como a partilha em tudo de modo a n duplicar tarefas e perder tempo, e assim todos beneficiamos...

A uniao europeia petende uniformizar formas de actuar e unir de alguma maneira os paises atraves de procedimentos que cada uma deve ter.

Ainda hoje no projecto onde trabalho surgiu-nos a hipótese a uma candidatura a um projeco de divulgação de novas tecnologias para a população idosa, mas tinhamos de ter 4 parceiros (que contribuissem com 50% da verba do projecto) sendo que estes deveriam ser de 4 paises diferentes da uniao europeia.

É de facto uma ideia interessante mas.... pelo menos na minha instituição ainda n temos hipótese de agarrar um projecto desta envergadura... é pena pois pareceu-me super interessante:)

Ana Guida said...

é sabido que desde sempre existiu uma certa rivalidade entre Portugal e Espanha (está escrito nos livros de Hsitória) mas de facto parece-me que neste momento deveríamos aprender muitas coisas com "nuestros hermanos"...que por variadas razões estão mais desenvolvidos que os portugueses...

sofia peixoto said...

Portugal é um país de guerrilhas e aparatos, criados propositadamente pelos nossos governantes. Ao criarem estas escaramuças, escondem pontos essenciais e críticos, que são os verdadeiramente importantes. Mandam estas "briguinas" para a praça pública, para entreter o povinho, que cai logo na armadilha. Assim o centro das atenções passa a ser este cenário criado para distrair os portugueses, para que estejam focalizados nestes assuntos "banais", enquanto outras coisa vão passando "por baixo do pano".
Algumas daquelas discussões e debates que assistimos, são grandes momentos de representação.
Anda tudo a trabalhar para o mesmo...
No final, são todos amigos..
O cão ladra mas a caravana passa...

Sofia Peixoto

Paulo César Martins said...
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Paulo César Martins said...

Paulo César Martins said...
Este post da Sofia resume tudo. Maior parte do jogo político é feito para encobrir a discussão dos reais problemas. Para quem precisar ou quiser conhecer o fenómeno descrito pela Sofia, de manipulação das massas, aconselho o livro de cabeceira de qualquer político e candidato a político que se preze:

Psychologie des Foules, que em português decidiram traduzir para "Psicologia das Massas", é um clássico escrito em 1895 pelo Gustave le Bon e que permanece muito actual...