Sunday, June 17, 2007

Esta coisa do Galo, da Galinha, dos muitos ovos chocos na capoeira…





Volto ao local do crime, porque há qq coisa a incomodar-me. Podemos estar, muitas e repetidas vezes, a colocar a tónica no topo da pirâmide, quando a maioria da ineficiência está nas camadas intermédias.


Regressemos a um tema que me é querido e gostoso:


- Então e os profissionais do ensino superior? Etc. & tal?


Não cabe aqui, fazer análise ou instalar divan, para que o Prof chore no ombro da sôTora.


A questão 1 é saber se… e ver evidenciado… que a Escola XYZ possui uma estratégia.


A questão 2 é saber se… e ver evidenciado… que a Escola XYZ possui um modelo de formação.


A questão 3 é saber se… e ver evidenciado que os Profs aplicam o modelo de formação, e são capazes de exigir co-responsabilização dos alunos no sentido de melhorar esse modelo (mais ainda a respectiva ensaboadela teórica e já agora, também a prática).


A questão 4, 40 e a número 400 são do âmbito «dos alunos», pois…pois, claro, claro, claro!


3 comments:

Paulo César Martins said...

Ontem mesmo tive o prazer de partilhar a minha viagem, embarcado na Barca D'ouro (da Régua a Barca de Alva em pleno "River Douro"), com 2 professores doutorados que leccionam (??) na Faculdade de Ciencias Sociais e Política, em plena Olissipolândia, e o que me contaram sobre as reuniões do Conselho Cientifico foi surpreendente... Faz-se de tudo menos tratar da estratégia da Faculdade!! É politiquisses para um lado, é conflitos e interesses vários para o outro, enfim, uma parafernália brutal de amadorismo profissional por parte de quem manda, ou tem que mandar, nas universidades deste país... e isto é só um exemplo!

Ao mesmo tempo (não, não foi nenhuma convenção, são todos bons "filhos da terra" e que gostam de se juntar de vez em quando) estive numa conversa demorada com o meu primeiro Professor (aquele que me ensinou as bases e o grande responsável de tudo o que sei hoje)... Contava-me ele estórias do tempo em que ele tinha a minha idade e a vida em Sever do Vouga era difícil. O que ajudava, naqueles tempos, era a quantidade de pessoas que trabalhavam para o bem comum e as que estavam bem colocadas no Governo e que eram, ou da terrinha ou de terras vizinhas, e que tudo faziam em bom nome do progresso e da melhoria das condições de vida gerais... No tempo das vacas magras, há a estória da estrada que fazia a ligação a Albergaria conseguida por intermédio do Chefe de Gabinete do Ministro do Interior (Severense) em bom nome da Estratégia Militar, a estória do Colégio de Sever, conseguida com os esforços de uma meia-dúzia de benfeitores e com a ajuda de um amigo de Arouca que era Secretário de Estado do Ministério da Educação, enfim... foram mais que muitas que ilustram como são as diferenças para os nossos dias...

Anonymous said...

Na minha capoeira há um galo,
que está sempre a trautear,
- Quem manda aqui sou eu, só eu!
As galinhas acordam mais cedo, e só para o chatear, escondem os ovos no seu ninho, e só os vão mostrar quando não há pintainho.
- Chocos, choquinhos já não há pintainhos...

Diana (a mãe galinha)

juanitarebelo said...

Pois a questão muitas vezes passa pelas quebras na informação, em que pode haver uma estratégia na escola que não é conchecida por todos, da mesma maneira que o modelo de formação, que pode não ser partilhado por todos, não passando do papel do prof ensina e dos alunos aprender, e se algum falha a culpa é sempre do outro.

Ms como sempre ouvi dizer, é o prof que tem "a faca e o queijo na mão" e mantendo esta postura os alunos no podem de facto ser co-responsabilizados, pois o seu papel não é e todo activo.

Acredito piamente que os alunos com espirito critico, rapidamente percebem o seu papel e o que é melhor para si,pelo que exigem fazer parte dste processo de ensino, no entanto, e principalmente em escolas privadas, os professores não erram pois sao de topo e os alunos exigem porque pagam... invertem-se priridades e pricipios.

Ao que a informação e comunicaço é fundamental e de forma tansparente, em que as opinioes sao ouvidas, as sugestoes e criticas vistas como bom espirito critico e não "levantar ondas", senao cada um anda no seu trilho convencido de que faz tudo o que está ao seu alcance!

E aí sim é pelo caminh que se devem exigir respnsabilidades enão no topo desta pirâmide, aliás, é a força dos alunos que pode inverter este processo!!!

Nada tendo de momento a acrescentar, despeço-me sem mais:)
Até breve
Joana;)