Destaco partes de um artigo de opinião publicado na página 20 que apresenta uma reflexão muito interessante acerca da Inovação.
"A inovação é uma atitude, uma vontade, uma forma de estar, não apenas um processo com um princípio, meio e fim. Fixamo-nos, muitas vezes, nos resultados, que devem ser imediatos. A (tirania da) urgência não permite a inovação. Não dá espaço. Sufoca-a. Muitas vezes, nos ambientes empresariais, pelo ritmo imposto, é olhada como "missão impossível", que não irá corresponder ao que se espera. Nem tão pouco se consegue "medir"..."
"A inovação é algo de distinto (e nesse sentido novo). Uma maneira diferente de se fazer o que é habitual. A inovação é contrariar o hábito, a repetição, o automatismo. É criar. Recriar. Colocar em causa o que se deu por adquirido. É questionar (O quê? Porquê? Para quê? Quem? Como? Quanto? Onde? Quantas vezes?...). Podemos inovar individualmente, mas sem dúvida que as maiores inovações resultaram de trabalho de grupo."
"É de aplicação geral? Sim, desde que se viva num ambiente com:
- Espaço para inovar (espaço mental aberto, com vontade de aprender, de fazer, com coragem para fazer diferente, para arriscar).
- Disponibilidade de tempo, para escutar, para processar, para gerar e só depois avaliar. Voltar a gerar e só depois avaliar. Para ter a coragem de parar e avançar, no tempo devido.
- Trabalho de equipa, valorizando, no entanto, o indivíduo como parte de um todo."
Se alguém estiver interessado, pode fazer download da revista a partir daqui.
1 comment:
Olá AnaGuida;
Os comentários ou os relevos extraídos da Microsoft Magazine são cirúrgicos e acertam na mouche.
Por um lado, a generalidade das empresas vive um ciclo de 5 dias:
- Quem fez encomendas?
- Quando facturamos?
- Já chegou a transferência? Cheques?
Tudo isto se desenrola entre segunda e sexta, com esta ou outra ordem.
Falta pensar, pensar, pensar, debater, debater, debater, propor, propor, propor.
Depois outra vez o tempo. A inovação é um pilar da competitividade e a competitividade não é caminho para pepes rápidos; tem de ser construída, com alicerces, com pistas e desenhos, com o xadrez que obriga a posicionar cada peão em sua casa, sua tarefa, seu objectivo.
Por tudo isto, que não é pouco, a maior parte dos totós e betinhos (sem olhar ao gender) não alinha nestas coisas.
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