Monday, July 9, 2007

AI WC QUE TE QUERO!!!

Hoje, enquanto estava a satisfazer, na casa de banho, uma das minhas necessidades fundamentais, indispensáveis à manutenção da homeostase do meu organismo, percebi a importância, os hábitos e os comportamentos, que as diferentes pessoas possuem, quando utilizam a tão aprazível sanita (vulgarmente, chamada por alguns, de cagadeira).

É incrível, a importância, desempenhada por tão belo instrumento doméstico (sim, não deixa de ser um instrumento doméstico indispensável na “bela casa Portuguesa, com certeza”!!!).Mas alguém sabe quem foi o inventor da sanita?
Toda a gente sabe que Edison inventou a electricidade, que Einstein fez a teoria da relatividade, mas ninguém sabe quem foi o inventor da sanita!!!

É que se ele tivesse monopolizado o negócio sanitário, de certeza absoluta, que era mais rico, que o Bill Gaites.
Na antiguidade, andava um gajo descansado na rua, bem vestidinho, para fazer uma serenata à donzela da janela do 2.º direito e quando menos esperávamos, lá ouvíamos o “água vai!!!”, e pronto, já sabíamos que íamos levar com os excrementos do Sr.º Joaquim do 2.º esquerdo, nas “bentas”.
Depois, com uma rede de esgotos bem sustentada, alguém decidiu criar este adereço habitacional e agora é tudo muito melhor.

Mas, tal como um espécime animal parasita, muitos foram outros indivíduos e marcas que se endinheiraram à custa da pobre sanita. Ele é o papel higiénico Renova, ele é o WC Pato…, enfim, uma panóplia deles.
Apesar de todos estes fenómenos, nós próprios, comportamo-nos de maneira diferente, sentados perante uma sanita.

Alguns, mal se encontram numa casa de banho pública, desatam logo a defecar aquilo tudo, enquanto deixam uma mensagem na porta do sanitário do tipo “Lá fora és um Rei, mas aqui dentro, borraste todo” e no final não puxa o autoclismo, só para a empregada de limpeza ter mais trabalho ou para quem lá for, se deparar com aquele panorama digno de um Picasso (pintado com o próprio rabo… o que dignifica mais a obra de arte).
Outros, por outro lado, nada fazem. Casas de banho públicas, não são para eles. Preferem andar com dores de barriga o dia todo, do que pousar os seus glúteos, em redondo buraco.

Costuma-se dizer, que “não há nada como a nossa casinha”. Aqui, esta afirmação também é válida, pois há aqueles que só se sentem bem, com o seu rabinho sentado, no conforto da sanita, do nosso lar. Certo é, que estes indivíduos, enquanto realizam tão libertador acto, não dispensam ler o jornalinho do dia (de preferência desportivo) ou mandar umas sms do “télélé”, pois o dia só tem 24 horas e elas têm de ser bem aproveitadas.
Mas não só destas diferenças, se vivência este fenómeno. Também existem diferenças entre homens e mulheres.

Há mulheres que tiram a saia, a blusa e a camisa, só para fazer o seu xixizinho do meio da tarde.
Outras, que muito recatadamente, apenas despem a saia até aos joelhitos e pegam no bocadito de papel na mão e esperam que se faça o milagre da “libertação” (entenda-se que libertação, é o fenómeno de micção).
Quanto aos homens, há aqueles que sacam da braguilha das calças o “instrumento” e “toca” a mijar a tampa da sanita toda, só para chatear a cabeça à mulher (quer dizer, a cabeça e o rabo, já que quando ela se lá forem sentar para urinar, irão sujar a sua linda “bundinha” com dejectos masculinos). E ainda há aqueles que levantam com cuidado a tampa da sanita e urinam com muita precaução, controlando bem o “animal”, com a mão direita (ou esquerda!!!), para não tocar com o jacto de urina, nas bordas deste objecto sanitário.

Enfim, a comportamentalidade humana, atinge várias dimensões e este fenómeno, pela complexidade com que as pessoas se deparam, deveria ser, objecto de estudo da sociologia, para que o possamos entender melhor.
Agora que já têm uma noção deste fenómeno, no final de realizarem qualquer acto eliminatório, não se esqueçam lavar as mãos!!!:)

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