Tuesday, October 16, 2007

Praticar «Ambiente»


Hoje, ainda bem, que alguém se lembrou destas coisas. Lembrou-se o ‘Criancices’, lembrou-se o ‘do Fundo da Comunicação’ e lembraram-se muitos outros.
Não é que eu seja muito de «dias comemorativos» sou até hiper-super-individualista e todos os dias são dias de muito eu. Que me seja perdoado este enviesamento, pela muita certeza que consolidei e que me diz que só eu, apenas eu, me interesso por este invólucro que por aqui anda.
Recupero a ideia chave do comentário que deixei no sítio da nossa amiga RS:
«É preciso pôr as escolas e a miudagem a praticar e a divulgar AMBIENTE»
Não é uma coisa nova, não senhor. Não dá votos aos (maus) Governantes assim do pé pr’a mão, também pode ser uma meia verdade, mas não temos outra saída. Vejam a alegria que era aquele excelente postal de comunicação que a PontoVerde mandava para o ar nas televisões deste imenso Portugal, com os miúdos a explicar a separação do lixo.
As grandes e definitivas campanhas de mudança destas terras descrentes e abandonadas a quem quase já só deixam os estapafúrdios entusiasmos do Guiness, podem muito bem, ficar concentradas nesta ideia de voltar a criar grupos de activistas do ambiente nas nossas escolas EBs. Expliquem aquela gente culta, maioria dos quais quasi-doutores, que se agrupa à volta da doutora Lurdes, Valter & Associados, o quanto esta massa amorfa de Portugueses ganharia, se fosse possível voltar a ter professores no básico e no secundário com horários e projectos reconhecidos oficialmente, não apenas nos horários de substituição mas também na agenda semanal, com actividades e tarefas exclusivamente orientadas para o ambiente.
Carago! Isto é assim tão difícil que seja preciso ser doutor para perceber?!



Já agora...


Experimente deixar uma bolota (está na imagem) num vaso com um palmo de terra junto a uma janela da sua cozinha. Com um pouco de sorte um destes dias terá por lá um carvalho - se é que já não pertence ao nome da sua família - experimente.

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