Thursday, August 2, 2007

Universo Virtual e micro-blogues para formação interna


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Embora a maioria de nós continue a crer que a Terra está parada e que o SOL gira à nossa volta, a verdade é que aparecem constantes e significativas melhorias na área de e-learning, (o que falta não é tecnologia, mas sim outra coisa…), uma das quais tem a ver com a exploração técnica dos blogues, a partir de uma linha de actividades a que podemos chamar micro-learning. A ideia chave tem a ver com a preocupação, sobretudo nas grandes organizações, de evitar custos com as viagens constantes dos elementos do grupo de trabalho, que muitas vezes, podem receber formação/treino sobre coisas importantes e urgentes e cujo ‘conhecimento sobre’ pode ser entregue via e-Mail ou RSS ocupando entre 2 a 5 minutos de leitura mais dois ou três exercícios práticos para ver se existe algum problema adicional de aplicação. Isto também tem a ver com aquela analogia de trabalhar a memória de longo-prazo (memória química) em oposição à memória electrónica (instantânea).

O projecto em que mantenho ocupados mãos-pés-neurónios & etc, possui um grupo de trabalho distribuído por Vigo, Porto, Salamanca, Coimbra, Badajoz, Lisboa, Évora, Faro…, tem montanhas de sub-projectos (pelo menos em teoria) e fluxos gigantescos de informação que se movimenta e actualiza em função de totós e betinhos que andam por aí semeados e às vezes até são mal crescidos, mas enfim isso são histórias de Ali Bábá que não são agora para aqui chamadas. A questão é que os recursos são muito mal aplicados se por dá cá aquela palha, a Xica, o Quim, o Ramon, a Freda e coisa e tal, têm que andar de cá para lá e de lá para cá, apenas porque mudou um procedimento, foi trocado um documento, nova aplicação na web, mais uns formulários que caíram das nuvens e tal e tal. Em circuito fechado andamos muito entretidos a ver coisas novas que sejam capazes de ajudar a ultrapassar constrangimentos logísticos e proporcionar alternativas às chamadas “conference calls” como são alguns espaços 3D do tipo Tixeo ou I-maginer.
Pela minha parte, parece-me muito interessante implementar ferramentas a que já se chama micro-blogues (sim, é isso mesmo, estou a falar de coisas como
Twitter ou Jaiku) susceptíveis de animar o que pode ser entendido como uma micro-comunidade (para tornar visível o SPAM, também). Estes serviços podem ser usados para documentar (historiar ?) as actividades do dia-a-dia. Plazes é um bom exemplo de utilização destes serviços de presença social, mas o moral da história anda sempre à volta do mesmo, ou seja, os membros da comunidade ou actuam, participam, partem pedra por dura que ela seja ou então estas comunidades são só, mais um-faz-de-conta.

1 comment:

RC said...

Boas,

Como me esbarrei agora com o problema, gostaria de saber se alguém tem conhecimentos sobre a aplicação do conceito aqui explanado em ambientes de investigação cientifica/tecnológica?

Existirão certamente algumas diferenças relevantes inerentes à diferença de paradigmas do ambiente de formação e do de investigação.