Friday, August 31, 2007

Trabalhar em equipa...

Cansados de passar férias em grupo, colaborar e cooperar na noite a beber uns copos, sempre aflitos a tentar perceber quem poderá levar o carro, eis-nos prontos para mais um ano de trabalho árduo sim, mas ao menos bem pago!





Thursday, August 30, 2007

WIKIS in Plain English

Documento - IRLANDA - Future Skills Needs



Está disponível na coluna do lado direito um novo documento proveniente da Irlanda - os tais que fazem milagres - susceptível de interessar à malta dos RHs, até porque estes Irlandeses colocam o horizonte temporal de trabalho em 2020. Loucos que são estes Irlandeses...

SUGESTÃO: ver páginas 35-50 que tratam do capítulo Changing Skills Needs

Wednesday, August 29, 2007

TWITTER «Criar um grupo de trabalho»


Requisito mínimo para fazer o «teste ácido»:
Existência de dois TwitterUsers cujo LOGIN & PASSWORD são do seu domínio.

Não podem estar simultaneamente activos ou então trabalhar com dois PCs

Se ambos os TwitterUsers tiverem endereço no GMAIL.COM é muito fácil…

Ponto prévio: enviar uma mensagem do
user1@gmail.com para o user2@gmail.com e vice-versa.

Após login no Twitter como @user1 pode usar na coluna do lado direito a opção:
Awesome new feature!
Search Gmail Contacts and follow more folks.

Aparece um quadro com o @user2 seleccionado.
Clicar no FOLLOW

Fazer sign out e entrar no Twitter como @user2
Repetir a cena do
Search Gmail Contacts
Aparece um quadro com o @user2 seleccionado.
Clicar no FOLLOW

A partir deste momento os posts do @user1 e os do @user2 são visíveis no seu TwitterBlog quando faz sign in

DIGAM COISAS!!!

Fabuloso. Temo que seja verdadeiro!

Extraído do blogue de JVC:

Bloco de notas

Do infantário à universidade
As notas sobre a educação superior tem sofrido com a época de férias, o que não quer dizer que o texto seguinte não seja bem importante.
- Não percebes? - perguntou Siminov. - O miúdo nunca vai ser aceite em nenhuma universidade decente. Então na Ivy League é que não entra de certeza.

- Só por causa disto, Dmitri Siminov? O infantário tem assim tanto impacto na educação universitária?
- Eu não sou de citar nomes - disse Siminov -, mas, há muitos anos, um banqueiro de renome não conseguiu inscrever o filho num jardim-de-infância muito bem cotado. Parece que houve um escândalo qualquer com a capacidade do miúdo para pintar com os dedos. A verdade é que o miúdo, depois de ser rejeitado pela escola escolhida pelos pais, foi forçado a...
- A quê? Diz-me, Dmitri Siminov!
- Digamos simplesmente que quando fez cinco anos foi forçado a frequentar... uma escola pública.
- Quer dizer que não há Deus - desabafou Boris Ivanovich.
- Aos dezoito anos, os seus ex-companheiros entraram todos em Yale ou em Stanford - prosseguiu Siminov -, mas este pobre diabo, nunca tendo adquirido as credenciais necessárias num infantário... como direi... de estatuto adequado, só conseguiu ser aceite numa faculdade de barbearia.
- Condenado a aprender a aparar bigodes - chorou Boris Ivanovich, imaginando já o pobre Mischa de bata branca, tosquiando os mais abastados.
- Não tendo formação substancial em áreas como decoração de queques ou caixa de areia, o rapazinho estava totalmente impreparado para as crueldades que a vida lhe reservava - continuou Siminov.
- Por fim, trabalhou em tarefas manuais, acabando finalmente a praticar furtos no local de trabalho para sustentar o seu alcoolismo. Por essa altura, era um bêbado irrecuperável. É claro que os pequenos furtos conduziram aos roubos, e terminaram no assassínio da sua senhoria, com desmembramento. Antes de ser enforcado, o rapaz atribuiu tudo ao facto de não ter conseguido entrar no infantário certo.
Quem é que podia ter escrito isto?
Claro que Woody Allen, no seu último e recente livro, "Pura anarquia".

TWITTER «Não vale a pena andar na web a repetir como papagaios»


Há três tipos de personagens neste tema de explorar a WEB a nosso favor:

(1) Os papagaios que repetem tudo o que ouvem. Todos nós passamos por essa fase, desde a aprendizagem da fala até ao drama da última mudança de treinador da equipa de futebol.
(2) Os que dizem alguma coisa de jeito, se os espremermos como se faz a um limão (pelo menos isso…) VER
http://twitter.pbwiki.com/
Em especial, olhar para a coluna 'Pages of Interest' e por exemplo: GROUPS
(3) Os que só dizem aos amigos… é o que estamos a preparar!
Mas como tudo que custa mais que 1 cêntimo (na loja dos chinocas já é tudo a 1 €) temos que aguardar pelas horas extraordinárias – que como sabem estão proibidas -

Monday, August 27, 2007

TWITTER é uma hipótese de experiência para micro-blogues



Rápido: novidades?
as novidades, às vezes, chegam antes dos blogues e antes da minha próxima leitura das centenas de artigos que chegam diariamente por RSS.
Outra coisa interessante é que no Twitter, o simples facto de haver um limite de caracteres para cada mensagem faz com que a comunicação fica sucinta, rápida, quase telegráfica. Não ter o compromisso de escrever um artigo, como no blogue…
As listas de discussão ainda serão o melhor ambiente para discutir com profundidade alguns assuntos; os blogues continuarão como melhor meio para publicar artigos e expressar ideias de modo mais articulado, mas o Twitter parece ter um bom potencial para substituir outras comunidades.
Siga-me!
No teníamos idea de lo que era Twitter hasta que ustedes mismos empezaron a escribir sobre esta herramienta que anda metiendo ruido en la Red. Pero ¿Qué es Twitter?
¿Qué diablos es Twitter y para qué sirve?
"Este invento parece servir para que uno lleve un registro on-line en tiempo real de las cosas que va haciendo en la vida. Se supone que eso puede servir para algo, como por ejemplo, guardar un registro histórico de conversaciones con otras personas que también andan por la vida "Twitteando"."
What are you doing?
Desde ahi nacen muchas posiblidades, como por ejemplo:
1.- Crear un grupo de trabajo a distancia que coordina sus acciones en forma remota y en tiempo real, desde computadores y celulares.
2.-Postear esas ideas cortas que no dan para ser un post en tu blog.
3.-Mostrarle a tus amigos que pasas mas tiempo del recomendable pegado al computador.
4.-Conversar con personas tan diversas y ver la posibilidad de ver en que andan para hacer negocios o hacerle ofertas.
5.-Crear un espacio para sentir que estas cerca con personas con las que te interesa crear una comunidad.
6.-simplemente ser un boyerista del que hacer de otros.
Como ven muchas posibilidades, una sola herramienta. Mas ideas sobre esto pueden encontrar en el Blog de David de Ugarte (
http://www.deugarte.com/twitter-y-delicious-en-feevy-un-nuevo-sentido-para-el-blog). «IMPORTANTE»
Pasos básicos de cómo usar Twitter y contarle al mundo qué estás haciendo:
1. Vaya a www.twitter.com
2. Regístrese como cualquier mortal lo haría en cualquier sitio de estos.
3. Agregue sus detalles y un coqueto "icono" para que los otros puedan saber que usted es realmente usted.
4. Comience a escribir todo lo que se le ocurra en mensajes cortos de 140 palabras (son como mensajes de texto...de hecho se pueden mandar desde el celular o desde programas de mensajería).
5. Si tiene blog puede agregar el "badge" (por ejemplo en la barra lateral).
6. Lo ideal es que usted tenga a sus amiguis y conocidos en este sistema para que así pueda ver y parlotear con ellos en relación a sus cosas cotidianas.
Además agregamos lo siguiente para aclarar tus dudas:
Si quieres saber lo que es un Badge, simplemente es una ventana que puedes agregar en tu blog donde van apareciendo las cosas que estás haciendo y puedes agregar a tus amigos para ir enterándote de lo que ellos hacen en ese momento. Puedes ver ejemplos, aquí (
http://twitter.com/login).
Si quieres agregar a algún amigo tienes que ingresar su dircción de Twitter y pinchar sobre su perfil en el recuadro donde dice Actiones y pinchar en Add.
Además, Pedro Huichalaf nos contó de twitbin (
http://twitbin.com/), una extensión para firefox una forma nueva de utilizar el servicio sin necesidad de entrar al sitio oficial.

Saturday, August 25, 2007

Às vezes, isto serve como exemplo do protótipo de um Projecto


Periodicamente, sou solicitado para dar formação sobre gestão de projectos, por parte de uma BIG CORPORATION. O exemplo exposto mais abaixo, serve-me como ponto de partida para os meus efémeros formandos, pegarem num caso concreto e partirem para o caminho das pedras:

Software Test Plan Template
--------------------------------------------------------------------------------
1. INTRODUCTION

1.1. Overview
This section provides a brief overview or summary of the product. It could also give background information as to how the product came about or specific information about the users, or anything that may be important to mention.

1.2. Product Scope
This section documents the specific items that are included in the release. If it’s a brand new product, it should provide a functional description of the product. If it’s an update to an existing product, it should itemize all changes included in the release.
This section may also refer to any pertinent documentation that can be used for reference, the Requirements Document, the Design Documentation, etc.

2. OBJECTIVES AND TASKS
This section of the Test Plan defines the objectives of the Test Plan along with the tasks that are included in completing the test plan. Objectives may include

3. RISKS AND ASSUMPTIONS
This section of the Test Plan should identify and prioritize risk areas of the application. This involves the participation of many team players, users, and Information Systems personnel who must evaluate the application and identify the testing focus.
Any assumptions related to the risk assessment should be documented in this section. For instance, one assumption could be that the design of the application is complete and that any changes to the design may impact the test schedule.

4. TEST STRATEGY
This section of the Test Plan describes the test strategy. The Test Strategy should identify the test approach in relation to the defined risks. This section should also identify what type of testing should be performed, whether it be functional testing, stress testing, performance testing, volume testing, etc. It must indicate what features of the application should be tested and when they should be tested.
The test strategy may identify the test cases that will be created for the areas of the application to be tested. It may also indicate what testing tools will be used for the test execution.
The selection of test data may also be discussed in this section.

5. RESOURCE REQUIREMENTS
This section of the Test Plan lists the resources necessary to accomplish the Test Plan. This includes personnel resources along with hardware and software resources.
Personnel resources should include:

 Project Management Personnel
 Test Personnel
 Development Personnel
 Database Administrators
 System Administrators
 Other Support Personnel
Hardware and Software resources should include:
 PC’s and workstations
 Server
 Operating System and software
 Database
 Application Code
 Network Printers
 Communication equipment
 Test Tools

6. TEST PREPARATION: PROCEDURES AND DOCUMENTATION
This section of the Test Plan identifies the tasks and documentation necessary to prepare for the actual execution of tests. It describes what needs to be accomplished before testing begins.
Included in this section would be:

6.1. Test Case Preparation
This section identifies the test cases to be developed, who should develop the applicable test cases for the appropriate sections of the application, and where they should be stored for easy access.

6.2. Test Environment Set Up
This section identifies who will set up the test environment with the needed software and hardware as defined in the Resource section of the Test Plan

6.3. Database Set Up
This section identifies who will set up the test data bases and any necessary information pertaining to the data bases, i.e. if they should be pre-populated, etc.

6.4. Change Request Procedures
This section documents the procedures for Change Requests. It is very important that changes are properly managed to ensure effective execution of any re-testing efforts.

6.5. Code Control Procedures
This section documents the procedures for the turn over of code to the test environment along with any necessary forms or deliverables which need to be turned over with the code.

6.6. Incident/Defect Tracking Tool and Procedures
This section identifies the Incident Tracking Tool and the procedures for reporting an Incident and for re-testing that incident. These procedures should identify basically what happens when a discrepancy is found during test and should include:
 Proper identification and description of an incident
 Incident severity assignment
 Definition of severity types
 Types of incidents (requirements issue, design issue, code issue, test case issue, database issue)
 Incident Assignment and status
 Who gets assigned what types of incidents
 Life Cycle (status) of the incident (assigned to analyst, assigned to developer for fix, assigned to tester to be re-tested, assigned to DBA, etc)
 Staging procedure to turn code over for re-test (refer to the Code Control Procedures)
 Re-test procedure
 Retest incident and status incident to ‘closed’ or ‘failed retest’
 Regression test to insure other functions weren’t affected

6.7. Test Entrance Criteria
The Entrance criteria should be specified by the test manager before testing can commence. An example of the Test Entrance criteria for a System Test Plan would be:
 All developed code must be unit tested and signed off by the assigned developer
 The test environment (hardware, software, databases) must be set up and in place
 All test cases must be documented

6.8. The Test Schedule
A test schedule should provide a list of major tasks that are important to the test process, with their scheduled start and end dates.

For example:

TASK START DATE END DATE
Document Requirements
Document Design
Create Test Cases
Conduct walk-through of System Test Plan and Test Cases
Set Up Test Environment
Set Up Data Bases
Create Test Data
Deliver code to Test Environment
Test Execution
Execute Test Cases X through X
Execute Test Cases X through X
Retest incidents and Regression Test
Sign Off on Test

7. Test Execution
This section of the Test Plan describes the steps for Test Execution, along with the procedures, tools and communications used during testing.
Test Execution steps include:
• Ensure the code, the test environment, and the database is in place
• Execute the test cases according to the pre-defined test sequence
 Document the actual results
 Compare the actual results against the expected results
• Document any discrepancies in the ‘incident tracking tool’ according to the Incident Tracking Procedures
 Assign incident to applicable owner (notify, email, etc)
• Publish periodic Report of Incidents
• Define any other Test Deliverables (i.e., Test Status Reports)
• Re-test issues that are turned back for re-test
 Regression test any code which may have been affected as a result of the fixes

8. Approval
This section of the Test Plan describes the approval process. It includes:

8.1. Acceptance or Exit Criteria
The Acceptance criteria should indicate what the stipulations should be before the application is released to the next phase.
An example of Exit Criteria for System Test would be:
 There should be no outstanding Severity 1 Incidents
 All remaining open Severity 2 errors must be reviewed by the Project Team Review Board to determine if they should be fixed
 All pre-determined test cases must have been executed at least one time

8.2. Approval Identification
This section should identify the approval process and documentation required for that process (sign-off documentation, etc)
8.3. Test Archival
This section should explicitly define the test data retention process. Information should include:
 Naming conventions for test script files and transaction data files
 Cross reference detail test plan with test definition information, that provides meaningful traceability to the test data that has been saved
 Where the data has been stored and any security provided to ensure its on-going protection

Thursday, August 23, 2007

À volta de um ponto nevrálgico: “A QUESTÃO”



O nosso amigo comum RC colocou recentemente uma interrogação (ver post Universo Virtual e micro-blogues para formação interna 02/08/07) que reproduzimos:

«Como me esbarrei agora com o problema, gostaria de saber se alguém tem conhecimentos sobre a aplicação do conceito aqui explanado em ambientes de investigação cientifica/tecnológica?

Existirão certamente algumas diferenças relevantes inerentes à diferença de paradigmas do ambiente de formação e do de investigação.»

Na minha modesta interpretação, RC quer saber se alguém conhece aplicações da ferramenta – MicroBlogues – orientadas para a investigação e não para a Aprendizagem/Educação/Formação.

Comecemos pelo contexto que cada um domina. Actualmente, estou a coordenar uma série de projectos de Educação/Formação pertencentes ao Programa Transfronteiriço Portugal-Espanha. Era expectável que desenvolvesse esforços no sentido de facilitar toda a comunicação na rede em que estão envolvidas dezenas de pessoas geograficamente posicionadas em locais distintos e bastante afastados entre si.

Dois posts publicados neste blogue, aquele que suscitou a desinquietação do RC e outro que passou ao lado, publicado em 11/08/07 The Business of Collaboration, fazem parte do mesmo puzzle.

Anteriormente, no último trimestre de 2006, havia levado à prática uma experiência bastante mais modesta, durante a concepção do Plano de Marketing do Porto de Aveiro, outra vez com o auxílio de um blogue fechado – acesso e visibilidade por parte de um grupo restrito – que permitiu perceber o que funciona – sim e não – e sobretudo que estratégias, também podemos chamar-lhes «técnicas colaborativas», conduziam a melhores resultados no andamento/finalização do projecto. Destas, recordo dois grupos de técnicas que me parecem fundamentais na recuperação do problema colocado pelo RC:

- Técnicas para discussão

- Técnicas para resolução de problemas

Antes de pensar em aplicar as técnicas – recorde-se que o micro-blogue não é mais do que uma ferramenta – é preciso estruturar a tarefa de investigação

Lembrando-nos do post-it, fixemo-nos no facto de que o blogue é só uma ferramenta colaborativa que contribui para implementar o projecto de investigação, desde que este apareça com todas as actividades desenhadas e distribuídas.

Antes de prosseguir, o conselho imediato é no sentido do RC ir rever duas coisas interessantes:

- Structured Problem Solving

http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Sloan-School-of-Management/15-783JSpring-2006/CourseHome/

- TRIZ

What is TRIZ?

TRIZ (pronounced TREEZ) is the Russian acronym for the Theory of Inventive Problem Solving. This proven algorithmic approach to solving technical problems began in 1946 when the Russian engineer and scientist Genrikh Altshuller studied thousands of patents and noticed certain patterns. From these patterns he discovered that the evolution of a technical system is not a random process, but is governed by certain objective laws. These laws can be used to consciously develop a system along its path of technical evolution - by determining and implementing innovations.

One result of Altshuller's theory -- that inventiveness and creativity can be learned -- has fundamentally altered the psychological model of creativity.

TRIZ developed in the Soviet Union, moving underground after Altshuller was imprisoned for his "heretical" work, until the fall of the USSR when TRIZ re-emerged and migrated to the West. Today many Fortune 500 companies successfully use TRIZ methodology.

* Ford* General Motors* Chrysler* Eastman Kodak* Exxon* Rockwell International* Procter & Gamble* Digital Equipment* Xerox* Hewlett Packard* Motorola

TRIZ é uma metodologia excepcionalmente ‘à medida da utilização da ferramenta microBlogue’; como é obvio, nada disto está ao alcance do estalar dos dedos.

CONTINUAMOS?

NOTA colateral…
Parece que não tem nada a ver, mas nestas coisas tudo tem a ver com tudo.

Our Intranet, the Wiki: Case Study of a Wiki changing an Enterprise

Tuesday, August 21, 2007

A inovação de quando em quando prega-nos partidas



Canada Bread Company acquires La Fornaia
20th August 2007
Canada Bread Company has acquired UK-based craft bakery La Fornaia for 27,5 million €.
Richard Lan, president and CEO of Canada Bread, said: "La Fornaia has a long-standing excellent reputation for producing hand-crafted bread products, using traditional methods and the finest ingredients, supported by a highly skilled workforce and strong innovation capabilities. This acquisition will significantly expand our presence in the high-end artisan bread market and broadens the portfolio of products we can supply to our customers."
Canada Bread Company is 88% owned by Maple Leaf Foods. The La Fornaia acquisition increases Maple Leaf Bakery UK's network of production facilities to seven and further solidifies its position in the UK.

Pão mais ou menos alentejano
A feitura do pão alentejano não é do domínio dos deuses, nada disso. Apenas temos que ter em atenção que o seu fabrico requer reunidos alguns pormenores indissociáveis do genuíno. Originalmente as farinhas tinham uma moagem mais grosseira e, em boa verdade, eram uma mistura de trigos rijo e mole. A cozedura era feita em forno aquecido a lenha – até a qualidade das lenhas não era ignorada. O fermento (isco) também tinha o seu rigor – era consecutivamente deixado de massa para massa. Por fim a sabedoria das mãos que dançavam o ritual da amassadura. O sapiente e destro movimento de amassar, o momento certo de borrifar a massa com água, a leitura rigorosa do ponto de levedura e o tender e esculpir do pão.
Mas que a tentativa seja, neste caso, a mãe do engenho. Com mais ou menos rigor, que se amasse, coza e comungue o saboroso pão.
Nas andanças por outros que não o meu território das Terras de Basto, sempre na minha casa se fez pão.

2,5 kg de farinha
50 gr de sal grosso
125 gr de fermento de massa (adquira numa padaria)
1,5 l de água

Põe-se a farinha num alguidar suficientemente grande. Abre-se no centro da farinha um buraco, onde se deitam 2 l de água morna com o sal. Mistura-se bem o fermento na água. Mexe-se a farinha até que esta ensope totalmente a água. À medida que se amassa, sempre que a massa borbulhar, borrifa-se com água tépida. Deixa-se a massa em descanso a levedar, cobrindo o alguidar com um pano. Quando estiver levedado (tiver crescido) 2 a 3 cm no alguidar, estendem-se os pães – divide-se esta massa por 3 pães. Cozem-se em forno bem quente durante, mais ou menos, 1 hora.

Monday, August 13, 2007

A globalização ainda tem peças à solta...


Apesar deste ser o post n.º 100+10 e o dia de hoje ser 13, não tenho nenhuma crença especial na numerologia, até porque quando jogo no loto, peço à dona da máquina para tirar uma aposta automática. Fazendo um esforço para transigir e dar o flanco, quando muito, recordo 11-11-72, dia em que cheguei de Angola. Também é a 11-11 que se festeja a independência dessas terras que tanto amo e aonde regresso sempre que posso.

Deixo-vos um vídeo simpático e uma história verdadeira que a mim, homem de durezas mil, me comoveu pela simplicidade da mensagem.

Vamos a isto: «William Kamkwamba on building a windmill»

Um jovem do Malawi, 19 anos de idade, William Kamkwamba, é um inventor desde nascença. Quando tinha 14 anos, construiu um moinho de vento capaz de produzir electricidade, juntando peças de reposição da sucata, interpretando e ajustando planos que dificilmente adaptou a partir de um livro da biblioteca chamado “Using Energy” e de modificação em modificação foi superando mil e um problemas até preencher as necessidades com que deparou. Com o moinho de vento obteve potência para quatro lâmpadas e dois rádios instalados na casa da sua família.

Esta história tem um final feliz, porque há sempre um americano desconhecido que lê a história num blogue africano, que por sua vez a foi buscar a um jornal local do Malawi (quem lê jornais do Malawi, ou do Lesotho, ou de Moçambique?) e que promoveu Kamkwamba numa conferência recentemente realizada nos States.

Neste momento está em movimento uma linha de sustentabilidade para os sonhos de Kamkwamba, para ele e para o seu trabalho modesto mas enormemente prometedor. Os membros da comunidade norte-americana começaram já a ajudar na melhoria do seu sistema de energia eléctrica (incorporando a energia solar), e promovendo um ‘upgrade’ da escola local quer no tipo de instrução ministrada, quer na equipa que prepara os jovens da aldeia.


Saturday, August 11, 2007

The Business of Collaboration

Link para a página:

http://www.mindquarry.com/community/articles/elements-collaboration

A colaboração é essencial para os negócios modernos. Cada vez mais, os membros da equipa de um projecto bem organizado fazem trabalho relacionado com problemas da informação e trabalham em equipas distribuídas. Sofrem na pele (sobretudo nos neurónios) a sobrecarga da informação e a imaturidade das ferramentas do software. Esta nota técnica destaca o modo como Mindquarry, the Open Source Collaborative Software, encara o desempenho crescente dos espaços de trabalho colaborativo.

…………exemplo…………

VISITA à tabela periódica:

Entrar na tabela periódica pelo grupo METHODS – elemento 73

Entrada para: ‘What is team synchronization’

Escolher (p.ex.) ‘What is an online forum’

……………………

Friday, August 10, 2007

Afinal a Terra não está parada!

DEBATE SOBRE "INOVAÇÃO, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO"
17 de Setembro, INA, Oeiras

O INA convida os dirigentes e quadros da Administração Pública central e local, bem como os seus parceiros tecnológicos e entidades do terceiro sector a participarem no debate sobre "Inovação, Aprendizagem e Desenvolvimento", que terá lugar nas instalações do INA em Oeiras, dia 17 de Setembro, entre as 10h00 e as 12h30.

O debate será moderado pelo Prof. Carlos Zorrinho, Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.

Serão temas de debate:

  • requalificação para a sociedade do conhecimento

  • aprendizagem suportada pelas tecnologias,

  • coesão social e digital,

  • papel das organizações na definição das políticas públicas e respectiva execução,

  • políticas públicas orientadas para o desenvolvimento e a inovação com base na aprendizagem e no recurso às tecnologias;

A inscrição não envolve qualquer custo e pode ser feita aqui.

CONFERÊNCIA "EU ELEARNINGLISBON2007
Centro de Congressos de Lisboa, Junqueira, Lisboa
15 e 16 Outubro de 2007

(www.elearninglisboa.com)

O INA é uma das 7 entidades organizadoras da conferência europeia sobre b-learning, que se realiza no Centro de Congressos de Lisboa, nos dias 15 e 16 de Outubro, sob os auspícios da Presidência portuguesa da UE.

A Conferência "EU eLearningLisbon2007” é presidida pelo Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, Professor Carlos Zorrinho, tem a coordenação científica do Professor Roberto Carneiro e desenvolve 3 grandes temas: "Coesão Digital e Social", "Requalificação na Sociedade do Conhecimento" e "O Valor do eLearning".

As inscrições são gratuitas e terminam a 5 de Outubro.

Thursday, August 9, 2007

Faz falta em Portugal (entre outras coisas…) um ponto de encontro.


Cientistas e investidores têm no mínimo, uma coisa em comum:
Ideias para novos métodos, técnicas e produtos.No entanto, as ideias e as descobertas promissoras ficam tempos e tempos sem que ninguém lhes mexa, em cima da mesa.

Possuem um mercado potencial fabuloso, mesmo assim, nunca realizado.

MBM ScienceBridge é uma entidade, membro do sistema científico e tecnológico alemão, que tem por meta a criação de pontes susceptíveis de transpor o vazio entre cientistas e investidores, de modo a utilizar o máximo do potencial apresentado por novas descobertas e ao longo de toda a sua extensão.

No desempenho do seu papel, o MBM ScienceBridge está a trabalhar como um sócio para ambos os lados, com um olho nas inovações que brotam dos laboratórios da universidade e mantendo o outro olho no mercado, percebendo que isso tem que ser feito ao mesmo tempo. MBM ScienceBridge difunde a ideia da propriedade intelectual e dos seus benefícios na universidade, avaliando em simultâneo as invenções criadas pelo pessoal académico. Depois, trata de conseguir que as aplicações das patentes sejam trabalhadas por advogados especializados na problemática da propriedade intelectual, fazendo com que estas inovações da universidade fiquem disponíveis no mercado. Esta entidade, identifica a tecnologia apropriada e os sócios possíveis para licenciamento das inovações, arranjam demonstrações e apresentações da tecnologia, coordenando as negociações do respectivo contrato, em cooperação com diferentes especialistas jurídicos. Além disso, o MBM ScienceBridge apoia e promove contactos entre os cientistas da universidade e as empresas que estão interessados em cooperação no âmbito das investigações em curso. Outra linha interessante de actividade tem a ver com o lançamento de iniciativas e encontros que favorecem o aprofundamento dos contactos bem como a introdução de novos tópicos especializados.

NOTÍCIA: “New Neurological Findings and Documentation System Developed at Göttingen University

Tuesday, 31 July 2007

MEDNOVO Medical Software Solutions GmbHAn innovative neurological findings and documentation system named "NEMESYS" has been developed in the Department of Clinical Neurophysiology at Göttingen University School of Medicine. As regards content NEMESYS was developed in the Department of Clinical Neurophysiology at the University Hospital Göttingen (UKG) by Professor (Prof. Dr.) W. Paulus, Director of the Department of Clinical Neurophysiology, and private lecturer (Priv. Doz. Dr. med.) F. Tergau, St. Bernward Hospital in Hildesheim, formerly Department of Clinical Neurophysiology of the UKG. Technically NEMESYS was developed by Dipl. Phys. J. Lessing (Faculty of Physics).

MBM ScienceBridge GmbH, the technology transfer organization of Göttingen University, has been able to win the company MEDNOVO Medical software Solutions GmbH from Berlin as a licence partner for NEMESYS. "This partnership of science and economy again is a good example how our inhouse innovations are financially sensibly transformed into a marketable product for the single scientist and for Göttingen University", says Dr. Hans-Joachim Conrad, Executive Board of Management and Administration of the Göttingen University School of Medicine. The two partners have now signed a cooperation agreement.

A notícia chega via endereço http://www.ehealthnews.eu/content/view/662/26/

Podia ser ligeiramente diferente, o servidor poderia estar no dot.com ou no dot.org que a mínima seria igual.

Falta aqui uma nota da redacção, verdadeiramente importante:

About MBM Science Bridge GmbH
The MBM Science Bridge GmbH is the technology transfer organization of the University and operates as a mediator between inventors and industry partners. For further information, please visit
www.sciencebridge.de

Welcome to the MBM ScienceBridge GmbH, the technology transfer organization of the Georg-August-University Göttingen and the faculty of Medicine. We commercialize results of our university's the latest research.

On our website, you can find:

  • Information about offered technologies, patents and patent applications
  • Opportunities for research cooperations

Tirando a vez ao Blogue do Ricardo Caldas

O blogue que mais me enche as medidas chama-se ‘De Rerum Natura’ e não resisto a seguir as pisadas do RC e sugerir um livro mencionado no post que a seguir reproduzo com a vénia mais que devida.

O Alentejo é também um local de turismo científico. A mais recente atracção é o espantoso Fluviário de Mora, onde se pode admirar uma variada fauna fluvial. Mas há o Centro Ciência Viva de Estremoz, dedicado ao mármore (está em execução um modelo gigante do sistema solar que chegará até Évora Monte). Para Grândola, nas antigas minas do Lousal, também está previsto um centro Ciência Viva, dedicado à exploração mineira.
Depois há curiosidades enormes em vários sítios da vasta planície alentejana: em Serpa (terra do naturalista Abade Correia da Serra) há um Museu do Relógio, em Campo Maior há um novíssimo Museu do Café (além de uma adega de Siza Vieira), em Cuba há o Insectozoo dedicado aos insectos sociais, em Alter do Chão há uma antiga Coudelaria, com os cavalos lusitanos, que se soube modernizar, em Portalegre há um bem conseguido Museu da Tapeçaria, e em Mértola há todo um conjunto histórico, com tecnologias milenares.
Évora é incontornável: para além do casario histórico, veja os azulejos científicos da velha Universidade e, nos arredores, o cromeleque dos Almendres. Quem, no Alentejo, preferir a proximidade do mar, não perca as selvagens falésias do Cabo Sardão, encimadas por um farol, em Odemira.
Tudo isto e ainda mais encontra-se no livro "Turismo Científico em Portugal", recentemente saído na Assírio e Alvim.
Posted by Carlos Fiolhais

Wednesday, August 8, 2007

Resposta ao desafio

Aproveitei a deixa e decidi responder ao desafio no meu próprio espaço (virtual claro) e convido-vos a passarem por lá e deixarem-se levar pela leitura, espero converter alguns. ;)

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Tenho dito

Friday, August 3, 2007

& agora? Bate-chapas e tinta Robialac

Carina é uma daquelas pessoas de quem gostamos e com quem nunca nos encontramos. Tenho estado a pensar com os meus botões (apesar de vestir T-shirt) como responder a esta sua (dela) provocação. Apesar de eu ser membro da geração prateada, assumo ser um rebelde que sempre viveu no fio da navalha, por isso mesmo, de quando em quando, sabe bem mexer em qualquer coisa diferente.
Primeiro, evidentemente sou solicitado a enunciar o seguinte:
1) Afixar as regras antes que algum dos meus amigos/amigas proponha os factos
2) Enunciar 8 factos aleatórios acerca de mim!
3) No final do meu post, vou escolher 8 pessoas e listar os seus nomes, deixando uma hiperligação
4) Deixar um comentário no meu blog, fazendo-os saber que estiveram etiquetados
Depois de enunciar os factos eu direi o que eu fiz, de acordo com o que eu penso e que pode ser um bocado diferente da proposta da Carina.

Por agora, apenas o disparar dos (meus) factos,


Ha-na: Eu estudo
Tang Soo Do
Tul: Em Novembro comemora-se o 35.º ano que cheguei de Angola
Set: Em breve concluirei um PhD (em Filosofia: ‘Um homem feliz, apesar do amor’)
Net: Sonho que me vai sair a lotaria, mas nunca comprei um bilhete
Ta-sot: Tenho desejos de ir viver para a Escócia, isto é, se conseguir lá trabalho
Ya-sot: Penso que nós devemos entusiasmar os jovens a criar um curriculum completamente diferente, pleno de cursos desafiadores, criativos e inter-disciplinares
Il-gop: Tenho a certeza que a comunidade da educação/formação é demasiado intelectual, excessivamente vaidosa e vive acima das nuvens, sobretudo rodeada da família; tem que sair mais do colinho dos mesmos
Yo-dolb: Fui um trabalhador das fábricas de máquinas-ferramentas, um empregado de mesa, um arrumador de parques de campismo, um arqueólogo amador, um monitor de miúdos de colégio, um assistente que ensinava, um estudante de várias graduações, um consultor de grandes administrações, um empregado de vários reitores, e sinto-me hesitante, dúbio e pleno de tibieza sem saber qual destas ocupações e trabalhos me ensinou mais.

Agora a última parte deste exercício que supõe a minha tarefa de “etiquetar” outras 8 pessoas… e por aí adiante.
As pessoas escolhidas fazem parte do nosso espectro. Os primeiros fazem gala de ter um blogue na Web, outros por razões particulares à parte e que não têm que ser explicadas. Quem não tem blogue hiper-individual pode usar este espaço…não parece mas acreditem que é uma janela colectiva.


Liliana Lino
Sónia Fernandes
Pedro César Martins
Ana Guida
Ricardo Caldas
Caco
Miguel Barbot
Diana Oliveira

Thursday, August 2, 2007

Universo Virtual e micro-blogues para formação interna


Clicar para ampliar imagem & ideias

Embora a maioria de nós continue a crer que a Terra está parada e que o SOL gira à nossa volta, a verdade é que aparecem constantes e significativas melhorias na área de e-learning, (o que falta não é tecnologia, mas sim outra coisa…), uma das quais tem a ver com a exploração técnica dos blogues, a partir de uma linha de actividades a que podemos chamar micro-learning. A ideia chave tem a ver com a preocupação, sobretudo nas grandes organizações, de evitar custos com as viagens constantes dos elementos do grupo de trabalho, que muitas vezes, podem receber formação/treino sobre coisas importantes e urgentes e cujo ‘conhecimento sobre’ pode ser entregue via e-Mail ou RSS ocupando entre 2 a 5 minutos de leitura mais dois ou três exercícios práticos para ver se existe algum problema adicional de aplicação. Isto também tem a ver com aquela analogia de trabalhar a memória de longo-prazo (memória química) em oposição à memória electrónica (instantânea).

O projecto em que mantenho ocupados mãos-pés-neurónios & etc, possui um grupo de trabalho distribuído por Vigo, Porto, Salamanca, Coimbra, Badajoz, Lisboa, Évora, Faro…, tem montanhas de sub-projectos (pelo menos em teoria) e fluxos gigantescos de informação que se movimenta e actualiza em função de totós e betinhos que andam por aí semeados e às vezes até são mal crescidos, mas enfim isso são histórias de Ali Bábá que não são agora para aqui chamadas. A questão é que os recursos são muito mal aplicados se por dá cá aquela palha, a Xica, o Quim, o Ramon, a Freda e coisa e tal, têm que andar de cá para lá e de lá para cá, apenas porque mudou um procedimento, foi trocado um documento, nova aplicação na web, mais uns formulários que caíram das nuvens e tal e tal. Em circuito fechado andamos muito entretidos a ver coisas novas que sejam capazes de ajudar a ultrapassar constrangimentos logísticos e proporcionar alternativas às chamadas “conference calls” como são alguns espaços 3D do tipo Tixeo ou I-maginer.
Pela minha parte, parece-me muito interessante implementar ferramentas a que já se chama micro-blogues (sim, é isso mesmo, estou a falar de coisas como
Twitter ou Jaiku) susceptíveis de animar o que pode ser entendido como uma micro-comunidade (para tornar visível o SPAM, também). Estes serviços podem ser usados para documentar (historiar ?) as actividades do dia-a-dia. Plazes é um bom exemplo de utilização destes serviços de presença social, mas o moral da história anda sempre à volta do mesmo, ou seja, os membros da comunidade ou actuam, participam, partem pedra por dura que ela seja ou então estas comunidades são só, mais um-faz-de-conta.

Wednesday, August 1, 2007

Começar de novo. E a Escola ajuda?


Durante os últimos anos em que trabalhei na FEP tive oportunidade de dar alguma ajuda na procura de colocação para os estagiários do curso de Gestão. Mais tarde, voltei a vestir essa camisola, na U.A., com os meus alunos de Engenharia & Gestão Industrial.
Posso ser vaidoso e falar alto, dizendo que sei do que estou a falar.
O que é o currículo de um jovem recém-graduado?
É meia página A4, com nome, morada, telemóvel e endereço de e-mail.
É difícil ao recrutador de pessoal perguntar ao jovem candidato o que este sabe fazer; é super constrangedor para o candidato fazer de conta que é uma pessoa capacitada para exercer a função em disputa.
A Escola raramente (nunca) se preocupa com este lado a que podemos chamar ‘fim-de-linha’; os administradores da Escola vão dizer que não é verdade. Existe em qualquer Escola, um professor ou técnico especializado que se responsabiliza pelos pedidos de estágio, eventualmente até são seguidos procedimentos e normas que fazem inveja a qualquer entidade certificada pela ISO 9000:2000. Tudo isto é muito bonito e fará as delícias de qualquer Director na hora de mostrar ao Conselho Geral que o seu departamento ou faculdade está organizado nos trinques. Mas, num lado se põe o ramo e noutro se bebe o vinho!
O Diário Económico, ontem, apontava para um caso ‘sui generis’ mas que faz pensar.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/1022227.html
Todos os que andam nestas guerras percebem que a suprema batalha que se aproxima é a da empregabilidade dos indivíduos que se prepararam mediante a obtenção de uma graduação e outros ainda, que pugnaram por uma pós-graduação. Que redes sociais tem vindo a ser criadas pelas Escolas no sentido de olear a colocação dos seus ex-alunos? Isto é dito não de um modo informal, como quem toma um café ou desliga o telefone. Que contactos activos, regulares, intensivos, extensivos, chatos, pegajosos, se mantêm entre os chamados directores do serviço de carreiras e os RHs das grandes empresas, os sites emprego online, a base de dados dos currículos dos ex-alunos?
Sabe-se que por via de outros interesses e de outros colinhos, esta matéria é deixada ao arbítrio das Associações dos ex-alunos, na nossa opinião: Mal!
Que empregos são normalmente oferecidos a quem termina um MBA numa Escola X?
Onde podem os estudantes procurar informação sobre o que há de novo em matéria de emprego?
Claro, claro que as chamadas práticas de um pseudo liberalismo cuja resposta mais comum é atirar os cristãos às feras nas arenas de Roma, remetem hipocritamente, para frases feitas do tipo: - Eh! Pá, eles que aprendam a nadar. Também fui atirado à piscina quando tinha seis meses de idade.
Tretas! Estas tretas escondem uma ignorância e uma incapacidade em planear o emprego. Nesta área, como em tantas outras, Europeus e Norte-Americanos diferem como a água do vinho. Entretanto, vão sendo conhecidos bons exemplos e boas práticas, infelizmente nem todas passíveis de imitação (a primeira inovação é tantas vezes uma imitação…), como aquela história dinamarquesa da flexiSEGURANÇA que os pobres se puseram a propagandear da noite para o dia enquanto não faziam contas à vida. Outros exemplos menos conhecidos, porque envolvem mais planeamento a prazo e menos foguetório, são trabalhos em curso na Irlanda e em regiões pobres da Grã-Bretanha, como é o caso da Escócia e do País de Gales. Saber e actualizar o conhecimento sobre necessidades de emprego é óbvio e elementar, como diria Sherlock Holmes. Perceber as tendências do novo emprego em termos de características, competências necessárias e exigidas, adaptabilidade dos cursos aos novos empregos, que fazer para encaixar as aptidões e habilidades dos novos graduados no puzzle do emprego, novas empresas que emergem, sectores de actividade económica que vão deslizando para novas orientações, mesmo que se diga que a Terra está parada e que o Sol gira à nossa volta.
O chamado emprego na Europa do Social: quem se tem preocupado com este fantástico empregador?
O exemplo citado acima pelo Diário Económico, e que nada tem a ver com os cursos da U.M. ou da U.A. que formam fundamentalmente burocratas para dirigir hipotéticos cargos da administração pública, é um caso prático que merece estudo aprofundado.

O primeiro grande trabalho de Peter Drucker foi seguir os passos diários de Alfred Sloan na administração da General Motors. Foi aí que ele aprendeu uma nova profissão e lucubrou a rede de ideias, métodos e técnicas que confluíram numa coisa a que chamou Management.

Imaginem que pequenos grupos de alunos, dois no máximo três, se envolviam durante o seu curso, no estudo de um problema prático afecto aos seus interesses e isso no seio de uma das grandes empresas nacionais. Confrontemos o próximo orador de um daqueles chatíssimos seminários, por acaso administrador de uma dessas empresas, com o conhecimento real que os alunos adquiriram quando passearam as xanatas pelo chão da mesmíssima empresa. Será que ambos os conhecimentos coincidiam? Surpresas?