Saturday, April 21, 2007

Histórias ou estórias sobre inovação

Costumo dizer, meio sério meio a brincar, que todos nós somos a favor da inovação, excepto os empresários. A natureza inventiva faz parte do ADN de qualquer ser humano e pensando apenas um pouco mais do que no dia a dia, chegamos à conclusão que:
-as ideias são de borla!
O que custa trabalho e dinheiro é a aplicação da ideia; essa realização é que distingue e realça as diferenças entre o empresário e o empreendedor.

Façamos de conta que participamos numa acção de ‘brainstorming; todas as ideias são permitidas.
Contemos então, uma, duas, três histórias sobre inovação. Mesmo que a história só tenha uma linha…



De acordo com este modelo, as inovações, sejam no âmbito das colheitas do que cultivamos, ou no aproveitamento da energia solar, são erguidas sempre em resposta a uma necessidade humana urgente - superando a escassez repentina dos alimentos após a idade de gelo, transformando as massas populares em pessoas cultas ou resolvendo a crise de energia. As tecnologias são aplicações destas inovações.
Os primeiros seres humanos usaram precisamente o processo mostrado na segunda figura para desenvolver e “comercializar” aplicações da tecnologia gerada por inovações quer na produção animal, quer nos processos de colheita.




É o mesmo processo de comercialização ensinado hoje, nas escolas de negócio. Entretanto, o sucesso do processo está dependente da verificação da ideia ser boa ou não, ou seja, da inovação que se encontra na ponta da lança.
As escolas de negócio são (geralmente) muito boas em explicar a receita, mas a maioria das instituições educacionais são absolutamente ineficazes na tarefa de ensinar as comunidades a encontrar novos ingredientes essenciais - “a matéria cinzenta” no lado esquerdo da segunda figura: as ideias e inovações que fazem com que o trabalho dê certo. O problema não é a escassez de boas ideias - é a falta de rigor e de investimento em infraestruturas que facilitem a captura, desenvolvimento e qualificação de ideias novas antes da comercialização.
A segunda representação reconhece que muitas inovações e tecnologias são derivadas de outras inovações e tecnologias, e provêm frequentemente de aplicar uma ideia ou uma tecnologia de um domínio da aplicação, ou da natureza, a um domínio diferente da aplicação tradicional.

Conjuguemos verbos de que temos feito uso noutros textos do Blog…
Por um lado, a ideia forte de que um MBA deve envolver esforço individual por parte do aluno; por outro lado, está pressuposto que existam propostas e realizações visíveis no âmbito da comunidade que estuda um assunto, neste caso: Inovação.
Cada um dos membros do LABINOV é solicitado a criar (adaptar…) uma história ou um caso que tem a ver com esta temática.
O desenho abaixo pode representar para os mais formalistas uma espécie de distribuição de actores como se discutíssemos o levar à cena uma peça de teatro.
Vamos a isso…

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